As mulheres são lindas, legais, conciliadoras, educadas e
tantas outras qualidades que nos fazem especiais.
Mas, nem só de fofura se vive! Essa autonomia toda que conquistamos nos deixou em uma situação esquisita. Como aprender a lavar a caixa d’água, comprar material elétrico e impor respeito no trânsito sem borrar o esmalte? É gente, porque tem horas que não dá para pagar para fazer tudo em uma casa e temos que por a mão na massa, na chave de fenda e na furadeira.
Mas, nem só de fofura se vive! Essa autonomia toda que conquistamos nos deixou em uma situação esquisita. Como aprender a lavar a caixa d’água, comprar material elétrico e impor respeito no trânsito sem borrar o esmalte? É gente, porque tem horas que não dá para pagar para fazer tudo em uma casa e temos que por a mão na massa, na chave de fenda e na furadeira.
Ah, vocês acham que isso está realmente resolvido? Só que
não...
Em um período de uma semana vi duas mulheres que ainda não
aprenderam a se impor como cidadãs, foi lamentável.
Euzinha na loja de ferragens querendo as peças que são
presas na furadeira para que se possa lixar madeira com ela (depois eu conto o
propósito disso). Era assim que eu sabia explicar e fiquei feliz por ser
atendida por uma moça, mas ela também não sabia do que se tratava. Putz!!!!!!!
Depois da explicação super didática que eu dei, ela repassou
a informação para um vendedor mais experiente que a ignorou solenemente. Mas eu
continuava ali precisando daquele troço! Deram a informação incompleta para ela
que me entregou as peças incompletas e só descobrimos isso porque quem estava
no caixa era o dono. Pediu para buscar o que faltava, agradeci e pedi para ele
avisar o tal vendedor que ele estava atendendo a uma cliente e não a vendedora.
Virei para ela e disse baixinho que ela devia aprender a
morder, que mulheres que trabalham em ambientes masculinos além de andar de
cabeça erguida, tem que aprender o trabalho melhor que eles. Buscar
conhecimento para não dar brecha para os colegas de trabalho.
A outra foi pior, euzinha no ponto de ônibus: eu converso
até com pedra, que dirá com gente e assim surgiu uma conversa cuja minha
contribuição era só ouvir. Ela não parava de falar, de reclamar, de praguejar
contra o marido, os filhos, a vida desgraçada que ela leva apesar de ser tão
benevolente e devotada à família. Meu queixo caiu.
Ponte que partiu em Miracema do Norte!!!!! Ela não queria
resolver nada, não tinha coragem, vontade e necessidade de mudar a situação que
ela considerava ruim. Falava com gente que ela nunca viu na vida e nunca tinha
aberto a santa boca reclamadora para o marido.
Meu ônibus chegou e pedi a Deus com muita fé que eu nunca
ficasse amarga assim e que Ele a protegesse dela mesma.
Dica de filme: Terra Fria
Dica de filme: Terra Fria