O que fazer quando as forças falham? Fiquei sabendo de um empresário que deu fim à própria vida após demitir mais de duzentos funcionários. Se eu concordo? Lógico que não! Mas eu passei a entender melhor esse tipo de atitude. Fico imaginando o peso que essa pessoa carrega nas costas a fim de tocar uma empresa que, por sua vez, mantem tantos empregos e suas famílias. Quantos outros tiveram a mesma ideia, porém resistiram apoiados em suas crenças, valores e outras motivações que nos fazem continuar a caminhar apesar de tudo. Talvez ele tenha se poupado de chegar em casa e admitir que falhou na sua tarefa de provedor e que todo o tempo que ele dedicou ao seu empreendimento foi em vão. Medo que seus entes queridos se ressintam da eventual perda de status e poder econômico. Dói só de pensar.
Esse "tudo" tem se tornado um monstro cada vez maior e mais voraz.Toma conta de cada espaço da vida, deixando ao seu hospedeiro cada vez menos e menos. Pessoas precisam de razões para lutar e nesse mundo em constante transformação em que pilares antes tão sólidos ruem como se fossem feitos por alguma construtora corrupta não sobram muitas causas nobres.
Aí a gente se calça na família, só que não... Quem quer dar a mão a um adulto? Ninguém. Cada um tem sua vida e a gente só faz parte dela porque é bonito mostrar união aos amigos e ter para quem pedir ajuda quando necessário e apenas isso. O domingo no parque não deve ser sacrificado com gente que já não dá tanto retorno como antes.
E aí a gente vai perdendo importância, cada vez mais.
Porque legal é só o novo, então velhas relações deixam de ser interessantes.
De algum jeito eu me lembro da lógica dos filmes de Hollywood em que os personagens têm seu círculo de convivência e proteção com seus amigos e seus amores, por quem tomam atitudes nobres e de sacrifício. A família é tida como um entrave, se resumindo a visitantes indesejáveis que representam um passado que deve ser esquecido.
Também tenho grandes amigos e estes têm suas vidas independentes, mas de acordo com o meu pensamento antiquado, a família vem em primeiro lugar.
Não sei até quando e não não sei de que jeito, até que as forças falhem.
Marileis
Um espaço para se reinventar, explorar possibilidades e vislumbrar novos horizontes.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
terça-feira, 22 de abril de 2014
Peixe com limãozinho
Autonomia é uma coisa esquisita para o ser humano...
Algumas pessoas querem independência, querem expressar suas opiniões e interferir na sociedade, mas não querem se responsabilizar por suas próprias vidas.
Compromisso é considerado desnecessário, prometem mas não cumprem, combinam mas não vão, acham que as pessoas têm que responder todos os "me liga" porque não tem créditos no celular (nunca, só você precisa ter para receber a ligação) e a palavra "esqueci" resolve qualquer coisa.
Enquanto isso, no mundo dos adultos contas vencem, geladeiras precisam ser abastecidas, cheques tem que ter lastro e outras coisas chatas que garantem a sobrevivência da humanidade. Os adultos tentam orientar e mostrar o caminho certo para evitar que passem pelos mesmos erros que nós tivemos que passar. Isso não é tentar dirigir a vida dos outros e nem ser autoritário, mas quando você vê que o ser humano vai se dar mal, por que não avisar?
Insistindo na tese, a gente dá a vara e ensina a pescar. Mas isso não parece ser suficiente... Querem o peixe temperado, frito, com limãozinho e sem espinhas.
Sinto muito, não é todo adulto que tem o perfil de passar a vida dando murro em ponta de faca. Se a pessoa quer viver flanando, ótimo! Mas que não seja às custas de pessoas verdadeiramente autônomas, que são responsáveis pelo seu próprio sustento, que produzem e realizam coisas que impactam de forma positiva a humanidade.
Porque achar que está mudando o mundo porque participou de um flash mob está muito aquém da capacidade de uma lesma. Sintam-se enganados, mas não tentem me enganar, por favor.
Algumas pessoas querem independência, querem expressar suas opiniões e interferir na sociedade, mas não querem se responsabilizar por suas próprias vidas.
Compromisso é considerado desnecessário, prometem mas não cumprem, combinam mas não vão, acham que as pessoas têm que responder todos os "me liga" porque não tem créditos no celular (nunca, só você precisa ter para receber a ligação) e a palavra "esqueci" resolve qualquer coisa.
Enquanto isso, no mundo dos adultos contas vencem, geladeiras precisam ser abastecidas, cheques tem que ter lastro e outras coisas chatas que garantem a sobrevivência da humanidade. Os adultos tentam orientar e mostrar o caminho certo para evitar que passem pelos mesmos erros que nós tivemos que passar. Isso não é tentar dirigir a vida dos outros e nem ser autoritário, mas quando você vê que o ser humano vai se dar mal, por que não avisar?
Insistindo na tese, a gente dá a vara e ensina a pescar. Mas isso não parece ser suficiente... Querem o peixe temperado, frito, com limãozinho e sem espinhas.
Sinto muito, não é todo adulto que tem o perfil de passar a vida dando murro em ponta de faca. Se a pessoa quer viver flanando, ótimo! Mas que não seja às custas de pessoas verdadeiramente autônomas, que são responsáveis pelo seu próprio sustento, que produzem e realizam coisas que impactam de forma positiva a humanidade.
Porque achar que está mudando o mundo porque participou de um flash mob está muito aquém da capacidade de uma lesma. Sintam-se enganados, mas não tentem me enganar, por favor.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Ela pode ser chamada de mina, senhora, tia, gatinha, prenda, doutora, mocinha do caixa, gostosa, mamãe e qualquer outra palavra que a defina de forma positiva. Ela é tudo isso em um único dia. Pense bem antes de subestimá-la porque ela foi criada para ser dona de casa, mas é empresária. Começou como boia-fria e hoje é sindicalista, trocou um empregão por viajar o mundo. Enfrenta gerentes de banco, mas se derrete com o sorriso dos filhos. Move montanhas com sua fé, enquanto corre com o jantar. Aprendeu sobre Arte, escalada e afiação de facas. Ela tem medo de barata, mas não tem medo de você. Mas fiquem tranquilos, ela quer as pessoas ao seu lado, porque é isso que importa na vida!
Feliz um dos 365 dias da Mulher!
Feliz um dos 365 dias da Mulher!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Tirei o dia para refletir
Dizem que aniversário é época de renovação, autoconhecimento, reflexão e oportunidade para mudar. Mas a coisa não é tão simples assim...
Se a gente só usa o dia do aniversário para isso, acumulam-se muitas ansiedades, expectativas e frustrações e não dá para resolver tudo de uma vez. Hoje é sim um final de ciclo que não acaba simplesmente, abre caminho para um mais maduro e com outras tantas oportunidades.
Sem desespero para mudar, não corra o risco de jogar fora o que não pode ser recuperado e nem substituído. Se você exige de si um padrão de excelência em tudo o que faz, então desfrute desse mesmo padrão para qualidade de vida. Aprecie-se, dê o melhor de si para os outros. Mas não dê tudo de si, há uma parte que deve ser preservada e mantida a salvo do mundo. Tenha seu tempo e local de refúgio, onde problemas não possam te incomodar e tirar a sua paz. Nem carregue a mochila dos outros, cada um que arque com suas escolhas. Ajudar é uma coisa, ser muleta é outra.Por mais que a gente queira e se esforce, não vai conseguir salvar o mundo. Então, sossegue um pouco. Traga para perto as pessoas a quem você ama, não tenha medo de procurar a felicidade. Porém, não dê as costas a quem te amou e apoiou até hoje. Aprenda algo totalmente novo, se você trabalha em loja de roupas, vá estudar geologia. Desafie seu cérebro, ele vai agradecer com mais anos de atividade! Doe roupas, tire armários desnecessários e abra as cortinas. Sua casa é maior do que você pensa e isso te dará uma sensação ótima de espaço livre e desapego.
Principalmente, desocupe seu coração... foi quem tinha que ir, ficou quem merecia ou quem você não teve peito de mandar andar. Simples! Abra possibilidades para que o amor verdadeiro cresça ou surja. E, por favor!!!!! Se for para conhecer alguém novo, que seja em uma livraria e não na fila da lotérica.
Não troque paz interior por trocados ou migalhas de amor. Tudo virá na hora certa.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Que saudade da minha professorinha!
Essa semana fui ler um jornal da hora do almoço, antes que a minha amiga tirasse ele da minha mão. Segundo ela, eu estou proibida de usar a hora de descanso para outras coisas. Acho que respirar ainda pode...
Dei de cara com a notícia do falecimento da minha professora de Língua Portuguesa da UMC, Dona Nyssia. Eu não a via desde os tempos da faculdade, mas jamais a esqueci.
Nenhum aluno poderia esquecê-la! Era do tipo rígida, falava baixo, sempre elegante e conhecia profundamente a Língua Portuguesa para nos ensinar com muita competência. Lia jornais com a caneta pronta para as correções que invariavelmente surgiam. Aprendíamos muito com ela, mas não nos arriscávamos mandar um cartão de felicitações em datas importantes (a caneta estava sempre à mão).
Aí, eu comecei a pensar em todos os professores que já tive e as lições que deixaram para o resto da minha vida... A maioria ainda está viva, graças a Deus! Mas e o conhecimento de cada um? Vivemos em um tempo de apostilas xerocadas, consultas pela internet e idéias expressas em menos de três linhas.
Quando esse povo todo se for (não tem jeito, eles vão), estaremos prontos para praticar e ensinar como eles ou todos os arquivos se perderão? Talvez seja hora de abrir os ouvidos de verdade na aula, se esforçar para aprender mais do que o suficiente para passar de ano e não se contentar com migalhas de conhecimento.
Se seus professores são chatos, a má notícia é que você também é um aluno chato! É desconcertante preparar uma atividade e garotos que são capazes de mover montanhas quando o assunto é diversão, se arrastarem como zumbis quando têm tarefas a cumprir. Reclamam da cor do giz, da posição do sol que clareia demais a lousa (mas não sabem dizer onde fica o Norte!), dizem que vão gastar demais a caneta de R$1,00 e que estão com o braço doendo. Tá...
Se hoje eu erro um pouco menos na hora de escrever, devo em grande parte a ela e à sua rigidez. Mas sempre escapa um ou outro erro, me perdoem.
Que Deus a receba com amor e tenha pena de todos nós, que mal sabemos conjugar verbos!
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Quando a gente gosta, é claro que a gente cuida
Em
tempos de pessoas autossuficientes, confiantes e desapegadas, a arte de cativar
parece meio esquecida. Está bem fácil dizer que ama, casar, descasar e descartar o amor de nossa vida.
Bilhetinhos,
abraços inesperados, bolo de fubá e ligar para lembrar a pessoa de vestir
agasalho são coisas naturais para quem ama e cuidar faz parte do amor. Nem
importa se falamos de filhos, amigos ou amores, todos gostam de ser cuidados e
isso não significa que você está correndo atrás ou se humilhando.
Mesmo
que a sua vida seja corrida, tente mostrar o seu amor através de pequenos
gestos de carinho. Ninguém está dizendo para você ir a uma loja e estourar o
seu cartão de crédito! Presentes materiais podem ser funcionais, mas não
superam uma surpresinha bem feita. O valor monetário do presente é irrelevante,
não é proporcional ao amor.
Foi
bem legal o nobre hindu ter construído o Taj Mahal para a esposa, mas ela já
estava morta. Talvez fosse melhor se ele a tivesse apenas abraçado em uma noite
fria. Demonstrações de amor feitas através de presentes caros agradam ao
público e ao capitalismo, foram inventadas por pessoas querendo vender produtos
e serviços para abastecer o mercado da felicidade parcelada no cartão. Tem uma
diferença muito grande em pedir pizza por telefone e preparar uma sopa de
legumes para a pessoa querida que esteja gripada.
Nós
fazemos isso o tempo todo, tentamos substituir afeto por mimos tecnológicos ou
outras bugigangas. O pior é que nossos filhos estão seguindo o mesmo caminho
consumista e superficial.
Chega
de terceirizar a atenção que as pessoas queridas merecem! Conte historinhas
para seus filhos e esqueça a televisão e o computador. É disso que eles
lembrarão quando forem adultos e não do brinquedo movido à pilha. Gente, um chazinho
no inverno com um sorriso esquenta qualquer coração, gente!
Eu mostro
carinho através da comida que eu faço para a minha família e amigos. Não sou
cozinheira, mas eu me viro! O importante é que todo o carinho que você tem pela
pessoa seja colocado na preparação do prato, seja ele qual for. Quando você
sabe que alguém gosta de uma coisa e prepara, parece que aquilo melhora o dia
de todos.
Cuidar
também é ouvir, prestar atenção de verdade no que as pessoas queridas estão
falando. Desligue das outras coisas e escute como foi o dia dos seus queridos,
mesmo que tenha sido igual à ontem... Saiba comentar os assuntos que lhes
interessem e participe da vida deles, simplesmente porque você também é parte
da vida dos seus amados!
Ainda que
seja de longe, mostre que você se importa. Mensagem fora de hora com palavras
de incentivo e carinho fazem milagres na vida de quem só estava precisando de
um abraço e um beijo estalado.
Mas por
que você vai fazer tudo isso? Porque você não tem vida própria? Lógico que não!
É porque são essas pessoas que fazem sua vida mais feliz e porque eles cuidam
de você também com alegria.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Que tipo de príncipe e princesa seus filhos estão se tornando?
Nas famílias reais pelo mundo, os príncipes e
princesas são ensinados desde cedo a honrar suas obrigações, ter disciplina,
educação, estudar com dedicação, respeitar hierarquia e tudo o que os fazem tão
encantadores.
Então porque nós plebeias achamos que temos o rei
na barriga???? Quando nascerem terão que enfrentar a vida, dificuldades e a
única coisa que precisarão de príncipes é o espírito nobre. Sem frescura e
afetação, por favor.
A gente
que é mãe ama ficar dizendo o que os filhos fazem de melhor, ou de mais ousado,
ou de mais insolente. Gostamos de mostrar ao mundo o quanto eles são
independentes e espertos. E quanto mais autonomia o cara de quatro anos tem,
menos você tem responsabilidade sobre o que a criaturinha fizer, certo?
Errado!!!!
Segundo
o artigo 1 da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 da educação nacional vigente
(então não sou eu quem está inventando) “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.” Então, seguindo essa ordem, a família é a
primeira responsável pela educação das crianças...
As pessoas confundem ensinar seus filhos a fazer
escolhas e os deixam resolver tudo, até a parte que cabe aos próprios pais. Imaginem
a cena:
- Ele não come nada, só batata frita de carinha. O
que eu posso fazer?
- A minha lindinha pede tudo, nem sabe para que
serve. Mas se eu não compro, faz um escândalo e para não chamar atenção eu
compro.
- Eu não tenho tempo para ir à escola toda hora. É
para isso que existem professores! Ele não quebrou o nariz do amigo por mal,
foi provocado...
- Meu cartão está estourado, mas eu faço de tudo
pelos meus filhos.
Faz mesmo ou é só uma forma eficiente de eles
calarem a boca?
Crianças são assim mesmo, gente! Questionam, nos
testam, manipulam e pedem tudo mesmo! Mas também são a alegria da nossa vida
desde que não tenhamos preguiça de educá-los.
Eu sempre ouço e repito que o mundo mudou, que a
família mudou e é verdade! Só que a coisa não tem que virar bagunça. Desde que
o mundo é mundo, os adultos são responsáveis por suas crias até uma certa idade
e esse limite de idade sempre variou bastante de acordo com a cultura e época. Prover sustento, educação, abrigo,
proteção e tudo mais que se espera de pessoas que optaram por ter filhos é sim
uma obrigação! Filhos tem que ter comida de verdade (almoço e jantar), tem que
ir à escola deles antes de serem chamados, de preferência. Tem que ter cafuné,
historinha na hora de dormir e chamar os amiguinhos para brincar de vez em
quando. Mas também tem que ter disciplina, horário, asseio, limites e
RESPONSABILIDADE!
Se o seu fofucho xingou a professora, ela fez
muito bem de mandá-lo para a diretoria e incomodar os pais para resolver o
problema. Se fazem birra no shopping, experimentem resolver de verdade mostrando
os limites da manipulação deles e a abrangência de sua autoridade. Gritar com as pessoas e jogar comida fora é
comportamento das irmãs da Cinderela ou do Príncipe João da estória do Robin
Hood e você não quer isso para o seu pimponho, né?
A Rainha da Inglaterra foi enfermeira na Segunda Guerra Mundial, uma princesa espanhola está sendo processada por desrespeitar uma lei do seu país e o imperador do Japão foi ensinado a se curvar diante de professores. E o seu lindinho não quer obedecer regras?
A Rainha da Inglaterra foi enfermeira na Segunda Guerra Mundial, uma princesa espanhola está sendo processada por desrespeitar uma lei do seu país e o imperador do Japão foi ensinado a se curvar diante de professores. E o seu lindinho não quer obedecer regras?
É legal ver menininhas vestidas de princesa, mas
exigir marca de roupa aos oito anos de idade... Francamente!
Se ele fala “Eca!!!” para tudo o que vê no prato,
comece a variar o seu próprio cardápio para que a criança perceba outras opções
além das frituras tão fáceis de fazer. Cozinhar não é castigo e ter uma
geladeira cheia deve ser encarado como uma bênção e não como trabalho escravo. A maioria das pessoas é capaz de descascar uma fruta, não precisa apelar para suco de pozinho. Sabe,
tem gente que não tem o que comer e ficaria feliz em cozinhar.
Pode ser que dê trabalho, mas você terá um filho
mais responsável, sadio, autônomo de verdade e um cidadão melhor hoje e no
futuro.
E se fazem questão que comparar seus filhos a
nobres de sangue azul, é melhor que o exemplo seja a Princesa Léa ou o Rei
Artur.
Na boa, gente... É triste ver as crianças sendo
insolentes, maltratando as pessoas e colocando a saúde e segurança em risco só
porque você não está querendo se estressar.
Fofa e fofo, você é mãe ou pai e tem que se
tocar! Se você não quer “perder tempo” com seus filhos hoje, faça uma boa
previdência privada para pagar o asilo. Talvez eles não queiram perder tempo
com velhos egoístas!
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